quinta-feira, 29 de setembro de 2011
A Importância da Língua Grega para os Estudos da Teologia Bíblica do Novo Testamento - Leonardo Felicissimo
Sempre que um assunto relacionado aos idiomas bíblicos originais é abordado, um pânico surge para os que estão envolvidos com o texto bíblico sejam, Seminaristas, Professores, Leigos, ou Autores. Este sentimento de preocupação diante dos idiomas originais não é algo a ser tratado com insignificância, pelo contrário, o alto nível de dificuldade do trabalho com as línguas originais Grego, Hebraico e Aramaico é reconhecido pela maioria dos gramatas. A análise de modos, aspectos, casos, tipos, declinações, prefixos e sufixos causam em não poucos estudiosos o pavor de relembrar as inúmeras regras de análise sintática, morfológica e aspectos verbais.
Infelizmente, o trabalho que se deve ter para a produção de uma exegese de um texto bíblico, ou a simples verificação da palavra no original, tem feito com que alguns negligenciem a importância do conhecimento dos idiomas originais, e estes levam muitos outros a desprezarem o trabalho gracioso de compreender o texto bíblico em seu idioma original. Nos dias de hoje, não são muitos os que se esmeram por dedicar-se ao estudo dos idiomas originais na preocupação de transparecer mais a opinião das Escrituras ao invés de suas próprias reflexões “reveladas” ou as reflexões filosóficas de seus teólogos liberais favoritos. Esquecemos que os grandes estudiosos da história da teologia esforçaram-se por aplicar-se ao idioma original partindo daí para uma aplicação que fosse condizente com o que o autor do texto bíblico se propôs a repassar em seu tempo.
Retaining and Transcending The Classical Description of Ancient Hebrew Verse - John F. Hobbins
John F. Hobbins
jfhobbins@gmail.com
This essay seeks to describe the prosodic regularities which define the way ancient Hebrew poetry works. Building on the description of ancient Hebrew verse offered by Harshav and Alter, a text model is advanced which identifies the shapes and sizes of the prosodic units that characterize ancient Hebrew verse. Regularities are described in terms of a prosodic hierarchy. The description is inscribed within the framework of the prosodic structure hypothesis of Selkirk and other linguists. The phenomenon of enjambment is explored. A rule governing the number of lines a poem normally has is stipulated. Three varieties of ancient Hebrew poetry are distinguished: common, qinah, and mashal. An excursus contains a proposed revision of O’Connor’s description of the syntactic constraints to which ancient Hebrew verse adhered.
Disponível em:
http://ancienthebrewpoetry.typepad.com/ancienthebrewpoetry/files/retainingandtranscendingtheclassical_description.pdf
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Poesia Hebraica
Original em inglês: http://www.bible-researcher.com/hebrew-poetry.html
I. Existe Poesia no Antigo Testamento?
É impossível responder esta questão sem antes de tudo, definir o que realmente significa poesia. Apresento o seguinte como uma definição correta: "Poesia é uma composição verbal, imaginativa e concreta em matéria, emocional e rítmica na forma". Esta definição reconhece dois aspectos da poesia, o formal e o material. A substância da poesia deve ser concreta - é a filosofia que lida com o abstrato; e tem de ser mais ou menos um produto da imaginação criativa. É da essência da poesia que, como música, deve ser expressa em forma rítmica, mas não necessariamente métrica. Além disso, a linguagem tem de ser tal, que agite as emoções estéticas. Adotando este conceito de crítica da poesia, é possível sem hesitação afirmar-se que as Escrituras Hebraicas contém uma boa porção de poesia genuína. Veja Salmos, Jó, Cânticos, etc. É estranho, mas verdade que poesia é mais antiga do que a composição em prosa. Um exame das literaturas antigas Indianas, Babilônicas, Hebraicas, Gregas e Árabes confirma isto.