Pêssach é a festa da libertação. A passagem da totalidade de um povo, da escravidão para a liberdade. Ou melhor, a transformação de uma multidão de escravos em um povo livre! Livre, para quê? Para seguir qualquer rumo? Para que cada um escolhesse o caminho que lhe parecesse mais apetecível? Para reproduzir a degeneração da sociedade onde fora escravizado? Não. Livre para aceitar a missão de praticar a justiça, defender os órfãos, as viúvas e todos os oprimidos, alcançar os mais altos padrões de moral, dignificar a família e difundir o monoteísmo ético para toda a humanidade.
Uma missão inimaginável ante os padrões de iniqüidade, imoralidade e injustiça vigentes naquela época. Um caminho cheio de obstáculos a ser seguido, que se estende na dimensão do tempo, entre avanços e recuos, e que continua em nossos dias.